Um Município vivido.

Um Município vivido.

Numa localização de valor, não se mora ou se trabalha, vive-se o território.

Afirmar-se como sustentável, mas sobretudo ser reconhecidamente sustentável é a meta de decisores, técnicos e cidadãos que partilham entre si o território. A localização onde se encontram, intercepta a visão política, o trabalho técnico e a ambição do cidadão que vive o território.

A Organização das Nações Unidas (ONU) definiu em 2015, 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável para cumprir a Agenda 2030, ano em que se estima que cerca de 60% da população mundial viva em cidades.

O reconhecimento das oportunidades e desafios subjacentes à projeção demográfica, está espelhado no 11º Objetivo para o Desenvolvimento Sustentável que recomenda a adoção de políticas para a criação de Cidades e Comunidades Sustentáveis.

Que territórios sustentáveis ambiciona a Agenda 2030?

Para cumprir o Desenvolvimento Sustentável, os territórios têm de ser promotores de inclusão, segurança, resiliência e sustentabilidade, através do equilíbrio entre a gestão urbanística e económica e a humanização dos espaços, encontrando a unicidade de cada localização. Esse é o seu valor.

Segundo a ONU, o valor de cada localização territorial decorre da operacionalização do objetivo 11, uma vez que, “by choos­ing to act sustainably we choose to build cities where all citizens live a decent quality of life, and form a part of the city’s productive dynamic, cre­ating shared prosperity and social stability without harming the environment”. O cidadão, num território 2030, é parte da dinâmica local, intervindo com base na sua localização, sejam ao nível da sua rua ou o do seu bairro

Os territórios 2030 serão o resultado do que decisores, gestores e cidadãos forem capazes de produzir em conjunto numa determinada localização. É inequivocamente o contributo local que vai cumprir o objetivo mundial de desenvolvimento sustentável. Porquê?

Porque só quem conhece o território é capaz de lhe diagnosticar as fraquezas e os pontos fortes, minimizando as ameaças e exponenciando as oportunidades daquela localização, conferindo-lhe o seu valor.

Para isso, a partilha de todos os contributos é decisiva, são inputs que chegam do terreno e que articuladamente são analisados e solucionados. Mas a fluidez no acesso e na troca de informação é decisiva e só é possível quando são disponibilizadas ferramentas de Tecnologia de Informação Geográfica à medida das necessidades de quem planeia, gere, vive o local.

O cityhub, lançado em junho, é uma plataforma de gestão inteligente do território que centraliza soluções digitais que permite ao munícipe aceder a um conjunto de serviços sem sair de casa, e ao Município mais celeridade e assertividade nas soluções, impulsionadas pela fluidez de comunicação em tempo real.

Mas o que têm em comum o Município e os munícipes? Uma plataforma de gestão inteligente do território? Não! Muito mais do isso, têm uma localização em comum para ser vivida.

O cityhub é o meio através do qual o munícipe comunica ao Município o que se verifica aqui e agora. Em tempo real o Município regista o contributo do cidadão e desencadeia o protocolo de resposta adequado. Mas não é só!

O cityhub é sinónimo de comunicação eficaz. É o balcão do munícipe disponível no bolso de cada um, através de uma plataforma em que a ligação se faz com a criação de um perfil de utilizador.

Em comum, Município e Munícipes têm a localização. São as coordenadas que partilham que os juntam no mesmo território, e por isso a procura de soluções, eficazes no tempo e eficientes em recursos, para os desafios que encontram diariamente é uma responsabilidade partilhada entre decisores, gestores e cidadãos.

O cityhub permite uma interação fácil e intuitiva, respeitando os princípios da universalidade para a transformação digital dos serviços públicos, definidos na Declaração Tallinn em 2017, sendo por isso uma plataforma intrinsecamente desenhada para ser utilizada por Todos em Todos os Municípios.

A plataforma permite centralizar num único ponto o contacto com o cidadão e a gestão das unidades orgânicas internas da autarquia, numa lógica de verticalização de serviços. É a compatibilização entre o trabalho interno e a necessidade externa.

O contacto com o cidadão e colaboradores da autarquia é alavancado por um portefólio de aplicações de base geográfica, com design comum, prático e funcional (iconografia adaptada à funcionalidade) como chave de facilitação para a utilização: apenas um login, confere a todos o ID para navegarem entre aplicações.

Para a autarquia, a gestão das unidades orgânicas torna-se mais assertiva e produtiva: a informação geográfica está disponível em tempo real, para os colaboradores internos, aos diferentes níveis de decisão, dentro da macroestrutura de planeamento e gestão do território.

O seu carácter transversal permite a ligação entre os Municípios aderentes ao cityhub, criando uma rede integrada de gestão territorial de âmbito nacional.

O cityhub cria territórios inclusos, seguros, resilientes e sustentáveis para cumprir 2030? Sim, centralizando informação e colocando na mão do munícipe o seu território a partir da sua localização, valorizando-a.

A Agenda 2030 é isto: é colocar o cidadão no centro da gestão local, envolvendo-o na dinâmica territorial em todas as suas fases, da conceção à implementação, mas também recolhendo de forma imediata a sua opinião sobre as transformações em curso. É dar ao cidadão as ferramentas necessárias para que a avaliação ongoing seja participada com base na localização de cada um, é apostar na humanização do território.

A plataforma tem em si a concretização do 11º objetivo para o Desenvolvimento Sustentável por ser um suporte de gestão integrada, priorizando a relação humana na construção dos territórios 2030, que em 2015 a ONU perspetivou.

A plataforma de gestão inteligente do território – cityhub, cumpre ao nível local os objetivos do desenvolvimento sustentável mundial, apoia os Municípios no processo de digitalização da sua relação com os munícipes e, sobretudo, coloca o cidadão no centro da experiência territorial.

Os territórios do futuro não carecem somente de se (re)inventarem ao nível do planeamento físico das cidades, precisarão sobretudo de trazer dinâmica humana aos espaços. Como? Convidando Todos a viverem cada vez mais o Município a partir da palma da mão, porque estar ligado também é fazer parte da rede social local, da rede de vizinhança.

“Take an active interest in the governance and management of your city. Advocate for the kind of city you believe you need. Develop a vision for your building, street, and neighbourhood, and act on that vision.” (http://www.un.org/sustainabledevelopment)

Cityhub

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